A primeira criptomoeda descentralizada e funcional a ser criada foi o Bitcoin. Sua proposta era de ser uma versão puramente peer-to-peer de moeda eletrônica que permitisse o envio de pagamentos online de uma parte para outra sem uma entidade central. Para que isso fosse possível, o sistema do Bitcoin utilizou criptografia e a tecnologia do blockchain para evitar o problema de gasto duplo (potencial falha em um sistema de moeda digital onde uma mesma moeda pode ser gasta mais de uma vez).
O blockchain é um registro digital distribuído representado por uma cadeia de blocos que armazena o histórico de todas as transações que já ocorreram. Cada bloco contém um hash criptográfico do bloco anterior, uma etiqueta de tempo e dados de transações. O blockchain opera em uma rede peer-to-peer, onde todo nó possui uma cópia do registro e também é responsável por validar novos blocos. Dessa forma cria-se um registro público praticamente imutável e incensurável.
Após o Bitcoin, muitas outras criptomoedas foram criadas, sendo o Ethereum a mais notável, devido ao fato de utilizar o blockchain para criar uma plataforma descentralizada capaz de armazenar e executar scripts através de uma linguagem de programação Turing completa. Tais scripts são chamados de smart contracts, pois pode-se criar contratos que são executados automaticamente quando suas condições são atendidas, possibilitando que as partes realizem negócios sem um intermediário de forma segura, já que o código do contrato estará gravado no blockchain.
Com a popularização das criptomoedas nos últimos anos, surge o problema da escalabilidade. O Bitcoin, processa no máximo 7 transações por segundo, enquanto o Ethereum processa no máximo 20. Já sistemas centralizados como o VISA processam em média 2 mil transações por segundo, tendo capacidade máxima de aproximadamente 50 mil. Portanto, surge a necessidade de encontrar meios de tornar essas criptomoedas escaláveis, de tal forma que elas se mantenham descentralizadas e seguras. Atualmente, há diversas propostas de solução, sendo que algumas baseiam-se em smart contracts.
Esse trabalho tem o objetivo de estudar a arquitetura das criptomoedas, smart contracts, pesquisar possíveis soluções para a escalabilidade que estão sendo propostas atualmente e fazer uma análise sobre suas vantagens e desvantagens.
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