Distribuição usada: Debian

O Linux em si consiste apenas de um kernel que, por si só, é inútil para o usuário final. O que torna o Linux útil são os inúmeros aplicativos que são distribuídos com ele. É aí que entra o papel da distribuição. Uma distribuição consiste em um kernel, um conjunto de utilitários, aplicativos e bibliotecas, e um sistema de instalação e upgrade. Atualmente há várias distribuições do Linux.

Nós utilizamos a distribuição Debian GNU/Linux. Seu kernel é (obviamente) o Linux. Seus utilitários básicos de shell, desenvolvimento, rede, manipulação de arquivos e texto são na maioria provenientes do projeto GNU e do BSD. Há centenas de utilitários e aplicativos de outras fontes.

Todos os programas da distribuição principal (main) da Debian é software livre, normalmente licenciado sob a GPL (do projeto GNU) ou alguma licença tipo BSD. Além disso, existe a distribuição non-free, destinadas a software proprietário, e a contrib, destinada a programas que dependam de software proprietário.

Por ser um projeto muito aberto e dinâmico, mas ao mesmo tempo muito preocupado com segurança e estabilidade, a Debian mantém várias distribuições concorrentemente. A distribuição ``de produção'', i.e., mais estável e livre de bugs, é a stable. Uma vez lançada, a stable apenas é alterada em caso de consertos de segurança. Há também a distribuição testing, e a unstable, que contém as mais recentes atualizações de aplicativos, do kernel e das bibliotecas. Por razões de estabilidade e segurança, utilizamos sempre a versão stable da Debian.



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Livio Baldini Soares 2001-02-05