A principal característica que deve ser observada ao incorporar um equipamento à rede é a compatilibilidade com o Linux, em especial tem que ter suporte no kernel do Linux ou que esteja disponível algum driver/módulo que habilite o uso de alguma peça em questão.
O suporte do Linux para diferenciados equipamentos aumentam constantemente e de forma rápida. Geralmente o documento Hardware-HOWTO contém uma lista de equipamentos que são e que não são suportados pelo Linux. Como a mudança no kernel do Linux muitas vezes é bastante veloz, o documento disponível na distribuição utilizada pode estar desatualizada e portanto é interessante acessar a versão mais atualizada em http://users.bart.nl/ patrickr/hardware-howto/Hardware-HOWTO.html.
Uma outra necessidade que todos os micros da rede devem ter que às vezes é um diferencial com relação aos micros largamente comercializados é a placa de rede. Todos os micros devem conter uma placa de rede compatível com a largura de banda utilizada na rede.
Outro aspecto muito importante sobre padrões de micros aceitos na rede é a quantidade de memória e espaço em disco. A quantidade de memória deve ser suficiente para suportar a maioria dos programas freqüentemente utilizados pelos usuários, como por exemplo, Netscape, Star Office. A quantidade de espaço de disco deve ser suficiente para suportar a instalação de todos os programas de nossa seleção (ver a seção 5.5). Mas vale lembrar que também são necessário algum espaço extra para deixar espaço para os usuários escreverem no /tmp/ e os logs serem escritos no /var/ com folga para não travar o sistema.
Esses programas, quantidade de memória e quantidade de espaço em disco devem variar um pouco (ou bastante) anualmente e por isso deve ser feito um recálculo dessas quantidades. Se for notada alguma defasagem das máquinas disponíveis com o padrão desejável, é necessário então verficar a possibilidade de se fazer upgrade nas partes do equipamento já defasados.